9.5.10

As coisas mudam

...o tempo inteiro.




Toda vez que eu volto do trabalho, dou tchau pro tiozinho do bar, entro no ônibus e escuto rock'n'roll (alternativa kiss[que de sexta feira é especialmente bom]) e abro o atual livro que estou lendo "Mate-me por favor". É um pequeno momento de felicidade (entre muitos outros que tenho por dia). 
O livro fala muito sobre a época de quando os grandes artistas surgiam (estou nos anos 60) e isso diz uma porrada de coisa que a gente tá até cansado de saber sobre os anos 60, as mentes de abrindo, uma revolução em todo o estilo de vida e tal. E se refletir, e pensar e pensar, você não consegue achar uma ligação daquela época com a atual, é sério, imagina que já passou por aqui o amor livre e hoje você colocar minissaia pode ser considerada 'vadia', ou qualquer coisa do tipo. Alguém me diz, como chegamos à isso? 
Mas enfim, eu resolvi não acreditar em nada e em ninguém, estilo John Lennon, só acredito na Yoko. E vou vivendo do meu jeito.

Agora algo muito especial que representa as tantas merdas que eu falava na minha pré adolescência:

Querem acabar cømigø.

   Querem acabar cømigø, pøde até ser castigo,
  sei lá se na vida passada devø ter jøgadø pedra na cruz...
   Dizem pra mim tømar cuidadø pørque eu andø perdendø a nøçãø dø perigø,
  que issø é um avisø,
  que é pra mim ficar esperta, e é melhør ficar alerta...Melhør ficar ligeira, pra nãø dar bøbeira.
   Tudø que eu façø é arriscadø, ø tempø vigiadø.
   Dizem até que vãø me pegar na saída, melhør nem ir pra escøla.E eu só digø: paz e amør, a vida pøde ser melhør dø que em cada esquina ficar temidø.
   Querem acabar cømigø, pøde até ser bandidø, sei lá se na vida passada eu jøguei minha mãe na cruz.
   Disseram até pra mim me mandar prø Japãø, mas eu num vø nãø, ta muitø cara a passagem de aviãø, e também chegandø lá tødø mundø é igual, de zóinhø puxadø, cabelinhø engraçadø, entãø nem vøu dar papø.
   Sei que querem fazer cømigø ø que fizeram cøntigø: me meter medø pra andar na rua de zóiø esbugaiadø, passø paradø, vóz tremida e friøzinhø na barriga...Ficar cøm medø de marcar bøbera, ficar bem ligera, só de passagera, ficar acørdada a nøite inteira, pensandø bøbera...
   Mas nãø vãø cønseguir fazer cømigø øque fizeram cøntigø, nãø vøu ser mais um patinhø nesse jøgø de bøbinhø...
   Só sei que querem acabar cømigø, mas sãø eles quem estãø cørrendø perigø.



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